“Essa foi a média apresentada pela pesquisa. De forma inédita os preços caíram em algumas regiões, e essa é a primeira vez que isso acontece desde 2010”, comenta Carlos Samuel de Oliveira Freitas, advogado e diretor de condomínios e jurídico da Imobiliária Primar Administradora de Bens, do Rio de Janeiro.
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Por ser uma cidade com poucos espaços ainda disponíveis, o Rio é o campeão nos preços do país – sendo o Leblon o bairro com o preço mais alto. Porém, a valorização dos imóveis atinge outros bairros que crescem junto com a procura, como a Barra da Tijuca e o Recreio, que serão boas localizações na época da Copa do Mundo, por exemplo.
Apesar de essa maior procura por imóveis, continua mais fácil adquirir casa própria. Como os juros do crédito imobiliário estão no nível mais baixo das duas últimas décadas, o mercado agora oscila para o lado do comprador. Um estudo do banco J.P. Morgan mostra que hoje as famílias brasileiras gastam, em média, 36% da renda com um financiamento imobiliário. No fim de 2011, esse mesmo percentual estava em 43%. “Não é que os imóveis ficaram mais baratos, é que os preços estão subindo menos, apesar de a valorização ainda existir. Porém, com a queda dos juros, quem sai no lucro é o comprador”, explica Freitas.
O especialista comenta que outro fator que contribui para que o consumidor saia no lucro é o fato de que ele descobriu que pode negociar com o vendedor, e assim, chegar a um acordo, um bom negócio para ambos. “Coisa que antigamente era mais difícil de se ver, um comprador questionando e negociando para chegar a seu objetivo”, conclui Freitas.
Fonte: Primar Administradora de Imóveis