O que levar em conta
Ele refere-se, especificamente, aos sistemas de aproveitamento de água usada e até de energia (solar ou eólica) já implementados em alguns condomínios da Capital, além de espaços como quadras de esporte, academia, piscina e parques para as crianças, os quais não são encontrados nos prédios antigos.
Sem pressa e bonitos
Luciano ainda destaca a preocupação com a estética e cita "o trabalho dos arquitetos em tirar o maior proveito possível da iluminação e ventilação natural das novas obras".
Investimento
"Não podemos esquecer os investidores, que compram em tabela de pré-lançamento, aguardando a valorização do bem", observa. Neste caso, estão em evidência as áreas de Fortaleza onde os investimentos em infraestrutura estão mais acentuados e os bairros, como Castelão, por onde passarão os turistas internacionais que virão para os dois grandes eventos futebolísticos em 2013 e 2014.
Usados
Detentores de um metro quadrado, em média, 30% abaixo do preço dos imóveis novos, os usados estão no páreo por conta das condições de financiamento ofertadas pelos bancos, segundo Luciano Neto. Já o sócio da V2 Imóveis, Venício Guimarães, acrescenta à lista de vantagens das casas e imóveis mais antigos o crescimento de determinadas classes sociais que ainda não podem adquirir uma unidade vendida na planta. "O bolso deles comporta e a necessidade de ter uma casa é para logo, então eles vão de pronto", diz.
A única ressalva de todos os corretores é de conferir todos os documentos do imóvel e conferir se o vendedor possui realmente autorização para comercializar a unidade como forma de precaução.
Inquilino deve avaliar reforma
Preocupação recorrente a todo inquilino, a reforma do apartamento ou casa alugada também desperta dúvidas sobre até quando vale a pena investir em um imóvel cuja propriedade não é de quem paga a obra. Neste sentido, Micheline Aires, gerente regional da administradora de condomínios e imóveis Apsa no Ceará, aconselha ao locador orçar tudo que planeja fazer e definir com a imobiliária e o proprietário do bem como será o ressarcimento do dinheiro aplicado.
A atitude previne as partes de qualquer confusão sobre o pagamento do serviço realizado e também do reembolso do dinheiro investido pelo inquilino.
Outra questão infere sobre o contrato assinado entre as partes que determina as condições de como o imóvel foi entregue ao morador e como ele deve ser devolvido ao dono. Atualmente, existem no mercado imobiliário brasileiro dois tipos de obras que podem ser realizadas nas residências alugadas. Trata-se da reforma e da benfeitoria. A primeira, refere-se a ações simples, como pintura de ambientes, consertos de instalações elétricas ou hidráulicas e até o conserto de algum reboco que esteja caindo. Já as chamadas benfeitorias correspondem a obras de caráter mais estrutural como mudança de porta, aplicação de piso, entre outras, e que deverão ser pagas pelos proprietários.
Fonte: Diário do Nordeste
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