sábado, 31 de agosto de 2013

Pequenos ambientes: dicas e segredos para aproveitar melhor os espaços: Salas

Sofá sob medida

Para não perder espaço nesse home theater de 12,4 m², a arquiteta Milena Schulmeistermandou fazer um sofá sob medida, que ocupasse toda a parede diante da televisão. O puf central com rodízios tem função dupla: serve de apoio para os pés e, caso o número de espectadores seja grande, pode acomodar mais pessoas.  O balcão sob a TV esconde todos os equipamentos e fios, mantendo a ordem do espaço 

Três salas juntas

Sala de TV, estar e jantar deviam caber nesse espaço de 18 m². A arquiteta Virginia Reis fechou então a varanda, onde colocou duas poltronas, criando um espaço de conversação. Como não caberia uma mesa grande e mesa de centro diante do sofá, ela usou um aparador que serve para quem vê televisão e também para os momentos de refeição. O sofá vira chaise permitindo maior conforto 

Linhas horizontais

Neste espaço de home theater, os arquitetos Marcello Sesso e Débora Dalanezi optaram por usar as linhas horizontais para gerar uma percepção mais alongada e ampla do ambiente. Por isso, fizeram a moldura para a televisão indo de uma parede a outra, com linhas, além da prateleira e do móvel que tem a mesma largura e também formam linhas horizontais 

Cadeiras fora do caminho

Fora dos momentos de refeição, as cadeiras da mesa de jantar podem diminuir  a área de circulação. Por isso, os arquitetos do escritório Teles e Marques projetaram essa mesa com pernas em cruz, que permitem deixar as cadeiras sob a mesa desobstruindo a passagem. O tampo de vidro e as cores claras ajudam a ampliar o ambiente 

Dois ambientes em um

Nesse apartamento, não havia espaço para sala de jantar e de televisão separadas. A solução encontrada pela arquiteta Cintia de Queiroz foi fazer o espaço de refeições no canto do ambiente. Foi feita uma mesa de dimensões apropriadas para a área e, sobre ela, o forro ficou exposto: sua pintura escura se prolonga na parede, diferenciando o ambiente da sala de televisão 

Cor para dar profundidade

A cor marrom em uma das paredes, contrastando com o branco das demais conferiu profundidade a essa sala de jantar projetada pela arquiteta Camila Fleck. Ela também optou pelas cadeiras e mesa marrons, para dar continuidade à amplitude que a parede cria 

Mesa extensível

A família pequena gosta de receber convidados, mas manter uma mesa grande deixa a sala atravancada. Nesse caso, a dica é optar por uma mesa extensível, como a Paris da Meu Móvel de Madeira. No dia a dia, ela tem 160 x 80 cm e comporta seis lugares. Mas para um jantar, ela pode ganhar mais 40 cm de comprimento e lugar para mais duas pessoas 

Nichos para aproveitar o espaço

A antiga área da churrasqueira virou um pequeno escritório de 4,04 m². Para deixar o espaço funcional, a arquiteta Milena Schulmeister optou por uma porta de correr, que não ocupa espaço quando aberta. O local onde estava a churrasqueira foi ocupado por um armário cheio de nichos. E para aumentar o espaço útil, a parede sobre a escrivaninha recebeu nichos onde são guardados os livros 

Integração para dar amplitude

Neste apartamento pequeno, uma das soluções encontradas para deixar tanto a cozinha quanto a sala mais amplas foi integrar os dois ambientes com uma bancada. Além disso, os profissionais daTriplex Arquitetura optaram por uma mesa em T encostada no balcão, para otimizar o espaço da sala 

Mesa de centro e apoio para os pés

O espaço para fazer a sala do home theater não era muito. Para garantir que o espaço ficasse requintado, mas confortável também, a arquiteta Paula Nicolini usou um móvel mutável. Quando a sala é usada como estar, a mesa de centro recebe itens de decoração. Mas na hora de ver um filme, ela vira um confortável apoio de pés  

Fonte: Abril- mdemulher
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pequenos ambientes: dicas e segredos para aproveitar melhor os espaços


Cantinho moderno

Para aproveitar melhor o espaço deste quarto, a arquiteta Silvia Bitelli criou dois ambientes: um para descanso e outro para estudos. A televisão posicionada em cima da bancada branca permite que a pessoa a assista dois dois lados do quarto 

Espaço reduzido

As prateleiras brancas colocadas na horizontal e os criados-mudos de nichos deixaram o quarto mais organizado e com alguns espaços livres. A poltrona deve ser usada para leitura. Projeto deSilvia Bitelli 

Quarto aconchegante

A arquiteta Silvia Bitelli criou diferentes soluções neste espaço reduzido. As luminárias penduradas deixaram a base dos criados-mudos livres. Já o painel em cima da cama deu um ar superaconchegante ao ambiente 

Criado-mudo inteligente

Neste quarto moderno de um menino, a arquiteta Mari Ani Oglouyan usou um móvel planejado para solucionar a falta de espaço. A cabeceira da cama na verdade é um lambri (forro de madeira) e, embutido nela está um criado-mudo suspenso. Assim, a bicama pode correr por baixo dele se houver visita. O espelho em todo armário amplia o quarto 

Fora dos lugares tradicionais

Como a janela desse quarto vai até o chão, originalmente a cama ficava do outro lado do armário, ao lado da janela. As arquitetas Ellen Cavalcante e Paula Ferraz criaram um painel que embute a cortina e tampa a metade inferior da janela, permitindo que o lado da cama fosse invertido e um armário maior fosse feito na parede mais ampla 

Cama sobre o armário

Ao invés de fazer uma beliche tradicional, os arquitetos do escritório Teles e Marques optaram por colocar uma das camas sobre o armário nesse quarto dividido por dois meninos. Assim, aproveitam o espaço aéreo do ambiente de forma inovadora. O armário tem portas de correr, que aumentam a área de circulação, espelhadas, aumentando a sensação de espaço livre 

Aumentando o pé direito

Eram apenas 12 m² e o casal queria um quarto amplo e confortável. A cama escolhida era um pouco maior que uma de casal tradicional, o que deixou o espaço mais reduzido. A cabeceira é o segredo desse ambiente de Cintia de Queiroz. Ela é baixa e esconde os pontos de luz, tomadas e telefone. Sobre ela, um papel de parede vertical dá a sensação de que o pé direito é mais alto, deixando o quarto mais amplo 

Cama com escrivaninha

Quem encomendou esse quarto para a arquiteta Aclaene de Mello foi o próprio menino de 10 anos que dormiria nele. Ele precisava de espaço para dormir, estudar e brincar. A profissional projetou, então, a cama elevada com a área de trabalho sob ela, com iluminação independente. Assim, o quarto ficou com bastante espaço para o menino circular. A parede diante da escrivaninha é imantada, criando um mural para os trabalhos e anotações 

Cantinho aproveitado

O espaço entre a cama e a janela poderia ser perdido nesse quarto. Mas a arquiteta Carina Fraeb conseguiu aproveitá-lo, colocando ali uma escrivaninha sob medida. E a parede sobre ela também foi usada para fazer um armário e prateleiras. Para que isso não escurecesse o espaço de estudo, foi colocada iluminação sob o armário 

Cama útil

Escolher os móveis certos é o primeiro passo para aproveitar bem os ambientes pequenos. A cama, por exemplo, tem um grande espaço sob ela que pode ser usado para guardar roupa de cama, roupas ou sapatos. A cama Till, da Meu Móvel de Madeira, conta com oito nichos, quatro gavetas e ainda dois módulos móveis que podem ser mais gavetas ou mesinhas de cabeceira. Custa R$ 1199*

Quarto para três

O espaço sob a cama elevada é aproveitado para a cabeceira da outra cama, nichos e um armário. Sob a cama de baixo, ainda há uma bicama. Isso porque nesse quarto dormem as três irmãs. O móvel de MDF que compõe as camas, armário e gaveteiro foi a forma de possibilitar que os pequenos 9,5 m² do quarto pudessem receber as três com conforto e estilo. Projeto de Cintia de Queiroz 

Espelhos

Uma das soluções mais tradicionais e conhecidas  de decoração funciona bem nesse quarto: toda a porta do armário foi revestida com espelhos. Os reflexos criam uma ilusão de ótica, causando a sensação de que o ambiente é mais amplo do que seu tamanho real. Projeto do escritório Teles e Marques 

Cabeceira invertida

Para que coubesse a cama grande e o móvel neste quarto, a arquiteta Mari Ani Oglouyan fez uma  reentrância na parede de dry wall, formando uma cabeceira invertida que liberou 10 cm no ambiente. Iluminação interna e um papel de parede claro deixam essa cabeceira charmosa, dando requinte ao ambiente 

Pufe e baú

Esse quarto de espaço reduzido pediu que a arquiteta Camila Fleck usasse várias soluções. O espelho na parede dá a sensação de amplitude e as luminárias são do tipo arandela, ocupando pouco espaço nas mesas de cabeceira. No pé da cama, o baú para guardar roupas-de-cama serve como puf, oferecendo  lugar para sentar 

Área de circulação livre

O quarto de medidas restritas deveria comportar duas adolescentes. A arquiteta Gislene Soeirooptou por fazer então as camas deslocadas e sobrepostas, deixando mais espaço para circulação. Efeito ampliado pelo armário com portas de correr. Assim, foi possível fazer também uma terceira cama sob a primeira e colocar um espelho de corpo inteiro na parede. O quarto parece bem maior do que realmente é 

Closet bem aproveitado

Nenhum centímetro dos 7,2 m² desse closet é desperdiçado pela arquiteta Milena Schulmeister. Toda a parede foi recoberta por armários com portas de correr. No meio dele, um gaveteiro com nicho iluminado. O espelho no fundo, além de ajudar a se vestir, dá profundidade ao corredor e ajuda na iluminação. O puff ajuda a colocar os sapatos, mas tem rodízios e pode ser tirado para aumentar a área de circulação 
Fonte: Abril- mdemulher
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

10 dicas de decoração para valorizar seu imóvel até 30%

Ambiente do hotel Hospes Palau de la Mar.
Quanto mais "clean" for a decoração, melhor será a aceitação do imóvel por diferentes tipos de compradores
São Paulo – A Habitacional, uma das maiores administradoras imobiliárias do Brasil, acaba de lançar um serviço de preparação e decoração de imóveis para locação, o Pronto para Alugar, que conta com o "know-how" de construtoras que atuam há anos no mercado imobiliário. Lana Romani, diretora de novos negócios da Habitacional e uma das responsáveis pelo projeto, revelou alguns dos principais segredos em termos de acabamento e decoração para que o proprietário agregue valor ao seu imóvel novo na hora da venda e da locação. 
Segundo ela, o imóvel decorado pode valer 30% mais do que outro que não esteja nas mesmas condições. E um imóvel preparado vale pelo menos 20% mais do que um imóvel sem os itens básicos.
“Um imóvel decorado tem tudo, até cama, televisão e sofá. Esse tipo de imóvel normalmente é alugado por executivos e a decoração, apesar de limitar o público algumas vezes, eleva o valor da locação, pois o morador não precisa investir em móveis, enxoval, etc.”, afirma Lana. Já o imóvel preparado para locação, explica ela, é o imóvel novo, recém-entregue pela construtora, mas que já tem piso instalado, armários, box e outros itens essenciais. 
O proprietário costuma gastar algo como 20% do valor da propriedade para decorá-la e 6% para prepará-la, segundo Lana. Apesar do gasto comer parte do ganho que pode ser obtido depois com a valorização, o investimento, ao menos na preparação do imóvel, é essencial para quem pretende alugar a propriedade. “Hoje em dia, o locador não se interessa por imóveis que não tenham o mínimo de estrutura para morar, nem que o aluguel seja mais barato. Ninguém mais tem tempo para buscar fornecedores, comprar tudo e contratar os instaladores”, diz.
E para quem quer vender o imóvel, ao prepará-lo ou decorá-lo, além de tornar o imóvel mais atrativo e vendê-lo mais rápido - o que é importante em um momento de mercado imobiliário aquecido-, é possível vendê-lo por um preço que compense o investimento e ainda garanta alguma margem de lucro. E em se tratando de bens de altos valores, ao conseguir um lucro de 5% na venda do imóvel, isso já pode significar um retorno de 25 mil reais se o imóvel for vendido a 500 mil reais, por exemplo.
Veja a seguir as principais dicas de Lana Romani para elevar o valor do seu imóvel.
1) Use materiais duráveis e de fácil manutenção  
Segundo Lana, o segredo para um bom acabamento é trabalhar com itens de qualidade, durabilidade e de fácil manutenção. As cores devem ser sempre neutras, visando agradar a diferentes tipos de proprietários.
2) Prefira pisos de madeira, porcelanato ou que imitem o aspecto da madeira
O tipo de piso mais recomendado é o de madeira, mas como ele pode ser um pouco mais caro, existem algumas alternativas. 
A primeira é o piso laminado, mais popularmente conhecido como "carpete de madeira". A vantagem desse piso é o baixo custo e a facilidade de manutenção, já que para limpá-lo basta apenas um pano úmido. E a desvantagem seria a menor durabilidade e o maior ressoamento, já que esse tipo de piso não abafa tanto o som.
Os pisos vinílicos que imitam madeira seriam outra alternativa. Eles são conhecidos por ter um bom custo-benefício: não são tão caros quanto o piso de madeira e têm as vantagens de não escorregar, de ter fácil limpeza (basta água e sabão), além de serem silenciosos e não fazerem o típico barulhinho de salto, ideais para apartamentos.
Para quem estiver disposto a investir um pouco mais no piso, a melhor indicação é mesmo o piso de madeira, que agrada diversos tipos de compradores, tem maior durabilidade, pode ser tratado e rejuvenescido muitas vezes e garante um aspecto ainda mais elegante ao ambiente. “Os pisos vinílico e laminado precisam ser trocados em menos tempo. Já o piso de madeira pode ser trocado só depois de 20 anos e para fazer sua manutenção basta lustrá-lo com resinas Bona", afirma a diretora da Habitacional. 
Além dos pisos de madeira, ou que imitam o seu aspecto, outra opção é o porcelanato, que pode ser mais barato que o piso de madeira e é um piso frio, que tem boa durabilidade e fácil manutenção. Se a opção for por esse tipo de piso, os mais indicados são os porcelanatos mais claros, que garantem ao ambiente uma sensação de amplitude.
Para os banheiros e cozinhas, o mármore é o melhor tipo de piso, mas como seu valor é elevado, o porcelanato pode ser a melhor alternativa para proprietários que não desejam gastar muito com o acabamento.
3) Use cores neutras na pintura
Sobre a pintura, a principal dica é trabalhar com cores neutras. “Por mais que o proprietário goste de uma parede vermelha ou de tijolos, para dar uma aparência de loft, não se sabe para quem o apartamento será locado, então o melhor é ir no básico”, afirma Lana. 
Ela ressalta que o uso de cores neutras não significa que todos os cômodos devem ser pintados de branco. “O apartamento todo branco pode deixar o ambiente muito frio, já um nude ou bege podem remeter ao aconchego e o morador depois pode colocar alguma cor a seu gosto, com uma almofada ou uma colcha colorida”, avalia.
4) Use iluminações diferentes para cada ambiente
Segundo Lana, o cuidado com as luzes é essencial, pois a iluminação certa pode valorizar muito o ambiente. Para a iluminação dos quartos, o mais recomendável são as luminárias do tipo plafon, que abafam um pouco a luz e dão uma sensação de aconchego. Para quem puder gastar um pouco mais, também são indicados os spots com lâmpadas dicroicas, que são embutidos em forros de gesso. 
Já para ambientes como cozinha e lavanderia são indicadas luminárias fluorescentes, que garantem uma iluminação mais direta e clara. 
5) Invista na qualidade dos armários
O investimento em marcenaria pode ser bem alto e costuma representar 40% do gasto total com o acabamento. Por isso, é importante que o material e o serviço sejam da melhor qualidade. Os armários precisam ser bastante funcionais e mais uma vez vale a regra do "quanto mais neutro melhor". “O ideal é que os armários sejam branquinhos e neutros, no máximo com algum acabamento que imite uma textura. Tem gente que acha lindo armário preto, mas a cor personaliza demais os cômodos e pode desagradar os compradores”, diz Lana Romani.
E para descobrir se o serviço e o material têm qualidade, a orientação é buscar empresas consolidadas no mercado e marceneiros com alguns anos de experiência. Também deve ser feita uma análise do material, checando qual será o tipo de madeira usada e avaliando se as portas se abrem com facilidade, se não fazem barulho e se as gavetas correm com facilidade.
6) Use box de vidro 
Os box mais indicados são os de vidro temperado, com portas de correr. Os vidros temperados possuem uma resistência cerca de quatro vezes maior do que a dos vidros comuns. Ao se romper, seus estilhaços têm arestas menos pontiagudas, o que reduzi os riscos de acidentes graves.
7) Dê preferência a puxadores neutros 
Apesar da enorme variedade, para não ter erro, os puxadores devem ser cromados ou brancos. “Quanto mais clean, melhor”, sugere Lana Romani.
8) Utilize espelhos para ampliar o ambiente
Muito recomendados em projetos de decoração de pequenos ambientes, os espelhos dão a sensação de amplitude, por isso também podem ajudar muito na valorização do imóvel. No banheiro, a dica é usar um espelho que ocupe o espaço todo entre a pia e o teto. E na sala ou no quarto, uma das paredes pode ser espelhada por inteiro, não só para causar a sensação de que o cômodo é mais amplo, mas também mais sofisticado.
9) Aposte em móveis retos
A principal dica sobre as mobílias é apostar em móveis retos e fugir do estilo "rococó", que seriam os móveis antigos, com curvas, ornamentos e motivos florais. Os móveis não devem ser muito pesados, nem carregados em cores e estilos.
Os sofás devem ser retos e ter assentos grandes para garantir maior conforto. A mesa também deve ser básica. “Uma mesa de madeira pode ser muito linda e chique, mas para o proprietário, outras pessoas podem não gostar”. As mesas mais recomendadas seriam as com tampo de vidro e com base cromada. 
Sobre a cama, as do tipo box são as mais indicadas. Dê preferência às maiores camas que couberem no quarto, mas sem deixar o espaço apertado. Segundo Lana, as camas de tamanho "casal" não são mais tão usadas, por isso o ideal é que o tamanho seja no mínimo “queen”.
10 ) Prefira eletrodomésticos em inox
Os eletrodomésticos podem ser brancos, que são as cores mais clássicas, mas os mais recomendados são os de inox, que têm feito muito sucesso por deixarem o ambiente com um ar mais sofisticado. “A linha branca é sempre procurada, mas não tem uma pessoa que não goste dos eletrodomésticos em inox, que hoje em dia são os preferidos”, diz Romani.
Fonte: Exame

sábado, 24 de agosto de 2013

Conheça técnicas para transformar um espaço em dois ou mais ambientes

Delimitar os espaços ainda é muito importante para harmonizar a decoração, organizar e conferir mais funcionalidade para cada cômodo

A integração de ambientes virou moda. Principalmente em imóveis pequenos, nos quais a necessidade de ampliação acaba virando prioridade. Mesmo com essa tendência, delimitar os espaços ainda é muito importante para harmonizar a decoração, organizar e conferir mais funcionalidade para cada cômodo.


Quem possui uma sala grande, por exemplo, pode criar uma sala de jantar, de estar e de televisão. A divisão pode ser feita com móveis ou iluminação (Fotos: Divulgação)

Há várias formas para dividir sem, necessariamente, inserir uma parede no meio. Para quem deseja, por exemplo, delimitar bem o espaço das salas de jantar e de estar a dica da arquiteta Laurimar Coelho é investir em móveis.
“A vantagem do móvel está no fato de ter uma utilidade”, explica. Nele é possível, além de guardar objetos, colocar uma televisão que pode ser visualizada nos dois ambientes. Basta investir em um suporte tubular giratório
Se a ideia é uma cozinha americana completamente integrada à sala, a dica é fazer a separação utilizando um desenho no piso delimitando o ambiente. Essa opção também vale para outros locais da casa.
Os vidros são bem-vindos, porém, dependendo da área a ser isolada, o custo pode ser alto. “Sem falar que nesse caso o vidro deve ter alta resistência para evitar acidentes”, adverte Laurimar.
Os vidros são bem-vindos, porém, dependendo da área a ser isolada, o custo pode ser alto
Transformar e dividir um espaço em três ambientes segue a mesma lógica. Quem possui uma sala grande, por exemplo, pode criar uma sala de jantar, de estar e de televisão. A divisão, de acordo com o arquiteto Augdan de Oliveira Leite, pode ser feita com móveis ou iluminação.
Para separar a sala de estar e a de televisão, pode-se usar duas poltronas, ou um aparador. A delimitação desses dois ambientes fica ainda mais completa utilizando duas luminárias de teto e pendentes nos dois lados do sofá.
“Portas de correr em madeira e vidro também são interessantes para transformar a sala de televisão em quarto de hóspede quando for preciso ou se houver necessidade de privacidade”, comenta Leite.
Outra ideia é uma cozinha americana completamente integrada à sala
Para separar esses dois ambientes da sala de jantar, a dica do arquiteto é delimitar os espaços no teto. Basta rebaixar o teto das salas de estar e de televisão com gesso e manter o da sala de jantar no formato original, investindo apenas em um lustre pendente que harmonize com a decoração.
Para quem mora em loft e deseja fazer uma separação moderna e elegante do quarto para a sala, o arquiteto aconselha investir em portas de correr em madeira com vidro, que podem ser fechadas e abertas conforme a necessidade.
Persianas também estão em alta, com a vantagem de serem recolhidas até o teto. Guarda-roupas ou armários cujo fundo tenha a função de uma parede também são uma boa pedida para esses casos.
Fonte: Zap
Veja: 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Casa de container uma solução construtiva


Casa de container uma solução construtivaCom o surgimento de novas tecnologias construtivas, o container surge como nova alternativa para a diminuição do déficit habitacional. Basicamente a sua estrutura é composta por um container, que sem o devido tratamento é um ambiente escuro e sem ventilação.
A customização dos containers é relativamente rápida e muitas empresas fazem projetos direcionados ao comércio, casas e escritórios, por ser um sistema construtivo de fácil ampliação, através de um sistema modular de encaixes que amplia de forma significativa as estruturas.
Empresas de vários locais do mundo vendem projetos prontos para atender as mais variadas necessidades. A utilização do container no comércio é atrelada a oportunidade de criar projetos ágeis e elegantes, aliado a requinte e customização.
Uma das características da casa de container pode ser descritas como:
  • Baixo custo de construção;
  • Estruturalmente sólidas;
  • Fácil transporte;
  • Flexibilidade construtiva;
  • Reutilização de containers em desuso;
  • Curto prazo de construção;
Um dos focos deste sistema são construções ecologicamente corretas, pois reutilizam os containers que não podem ser mais utilizados para transporte marítimo, e os transformam e beneficiam em belas edificações.
casa de container4
Seu isolamento térmico e acústico é realizado com aplicação de lã de vidro ou lã de rocha, que são colocadas em forma de sanduiche, entre a estrutura e placas que podem ser cimentícias ou OSB. Nestes vãos, cria-se passagem para a colocação de tubos de elétrica e canos hidrosanitários.
A casa de container aceita vários tipos de acabamento, muito semelhante a construções com light steel framing, desde acabamentos lisos com a utilização de placas cimentícias e acabamento com madeira.
casa de container3
A construção com container possibilita a execução da obra em terrenos difíceis, pois não necessita de fundações de grande porte, utilizam-se apenas brocas com pouca profundidade para apoio da estrutura e fixação.
A utilização do container pode ser feita para as mais variadas necessidades possíveis, tais como:
  • Casa de empregados;
  • Escritórios;
  • Casas;
  • Lanchonetes;
  • Sorveterias;
  • Casas de materiais;
  • Residências multifamiliares;