quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Fachadas: 9 casas para se inspirar

Donas de acabamentos, cores e estilos variados, elas inspiram sua reforma e construção. Aproveite as ideias de portões, pisos, telhas e plantas

As fachadas são um cartão de visita, o espelho da personalidade dos moradores. Cuidar delas é zelar pelo próprio patrimônio e pela beleza de nossas cidades, portanto, capriche! As ideias para sua construção ou reforma estão aqui, em nove projetos de estilos e acabamentos variados. Confira também uma reforma que deu uma fachada de tijolinhos a uma casa de madeira.

Tanta sintonia que parece uma só. Não fosse pelo marcante jogo de telhados, não ficaria claro que são duas casas geminadas. Tal composição foi idealizada por irmãos, que estreitaram fronteiras para erguer suas moradias. Os projetos têm o mesmo aspecto determinado por materiais rústicos: telhas de concreto (similar: Tegovale, R$ 1,70 cada) e tijolos de barro assentados com junta seca. O restante é pintura clara sobre textura. As amplas janelas de madeira se apresentam para esquentar o conjunto. Cada sobrado tem 5 m de frente, incluindo o jardim lateral, e um portão basculante automático de chapa galvanizada (4,54 x 2,75 m, Aport, R$ 5400, sem pintura), com porta social embutida. A graça para quem olha da rua está na fileira de suculentas em vasos de barro que aponta o limite entre as construções.

Pequenina e muito atraente. Tijolos e tinta são os elementos que definem a fachada de 4,80 m deste sobrado integrante de um conjunto de quatro moradias geminadas – tudo fica mais interessante porque as vizinhas revelam os mesmos revestimentos, mas em posições desencontradas. As peças de barro de tom avermelhado, em harmonia com as telhas francesas (Lajoteiro, R$ 1,80 a unidade), são protegidas por resina acrílica especial. A parte inferior exibe a alegria da cor Orquídea Rubi (ref. 00YR 08/409, da Coral; Corante Tintas, R$ 86 o galão de 3,6 litros), que contrasta com os requadros de cimento pintados de branco e com o portão basculante automático, feito sob medida. Na Portatoldo, um modelo semelhante, de metalon galvanizado sem pintura, medindo 3 x 2,30 m, com porta social de 1,80 x 2,30 m, vale R$ 4934.






Apesar da idade, o projeto é contemporâneo. Este exemplar quarentão rejuvenesceu após a reforma que trocou pintura por filetes de pedra são tomé (Pedra Mais, R$ 80 o m²). A famosa canjiquinha, colocada com junta seca, veste a fachada de 5 m. Como o que é bonito deve ser mostrado, o portão de acesso (similar: basculante automático de 4,50 x 2,30 m, com portinhola embutida; Portatoldo, R$ 3900) traz segurança, porém deixa visível a entrada, com sua porta de madeira maciça (similar: ref. 640, da Madel, R$ 1567). A cobertura transparente da garagem – uma estrutura de metal com vidro temperado 9 mm, mesmos materiais do guarda-corpo da varanda – permite que a luz natural alcance a sala. O beiral do telhado revela apenas o contorno das telhas romanas com pouca inclinação (30%).




Simplicidade que seduz. Nada de carros na garagem! Palmeiras e plantinhas em vasos, além de mesa, cadeiras e bancos feitos de paletes, marcam a frente (3 m de largura) deste refúgio urbano. A grama, verdinha assim, é sintética, mas não diminui o encanto da casa, singular por sua combinação de cores: a superfície maior leva uma mistura de tinta branca e corante Xadrez preto (da Sherwin-Williams; C, R$ 5,30); as molduras das esquadrias e a quina da construção, tinta acrílica amarela temperada com corante Xadrez vermelho; e as grades das janelas e a veneziana da porta-balcão do terraço, esmalte Ipê Roxo (ref. E088, da Suvinil; Casa São Paulo Tintas, R$ 68 o galão de 3,6 litros). O telhado de peças coloniais é compartilhado com a casa ao lado.







Juntos, os materiais básicos fazem efeito. O terreno com 10 m de largura abriga a casa térrea feita de blocos sílico-calcários (Prensil, R$ 1,90 a peça). Dois tons neutros de tinta foram passados sobre a superfície, sem a necessidade de reboco. A madeira, responsável por aquecer o visual, dá forma às janelas basculantes que personalizam o projeto, captam a luz e trazem segurança e privacidade. As telhas de concreto grafite (Clássica, da Tégula, R$ 2,32 cada) chamam a atenção. Reparou no telhadinho alto? Ele cobre a caixa-d’água. No piso de ardósia, faixas gramadas delimitam as vagas para os carros. Tingido de esmalte Verde Colonial (ref. 674, da Coral; Balaroti, R$ 53,01 o galão de 3,6 litros), o portão com três folhas de correr e uma portinhola (similar: SP Portões, R$ 4900) arremata o conjunto.


Inspiração na natureza. A cor da azaleia plantada na calçada é quase a mesma da tinta Flamboyant (ref. 21RR 19/459, da Coral; FC Tintas , R$ 101,18 o galão de 3,2 litros) usada sobre o grafiato da fachada, um tipo de textura mineral (FC Textura, R$ 65,51 a embalagem de 50 kg) aplicado com desempenadeira. No térreo, uma grande janela se projeta em um caixilho de 2,40 x 1,70 m – o vidro mais indicado é o temperado 8 mm (Aurora Vidraria, R$ 2 900). O conjunto ganha suavidade com o branco presente nos detalhes: venezianas e porta de madeira, calhas, degraus com pisada de cimento queimado e piso de mosaico português na área da garagem. Como fica em uma rua fechada, o gracioso sobrado pode se dar ao luxo de dispensar muro e portão.




Mistura boa de pedras, concreto e cerâmica. Durante a reforma, a moradora apostou na variedade de revestimentos. E não é que eles convivem bem, capturando olhares? A obra preservou os paralelepípedos da parede do térreo, assim como a pedra-madeira das muretas, e incluiu um contorno de pedra são tomé, que vai até o hall de entrada, onde há placas cerâmicas. No andar de cima, reina o cimentício no estilo clapboard siding (formato de tábuas horizontais em escamas), que ganhou cor Tomate Seco, da Suvinil (Tintas MC, R$ 64,80 o galão de 3,6 litros). Para emoldurar a caixa superior da construção e as janelas, pincelou-se tinta branca, como no portão (similar: duas folhas de 3 x 2,30 m, entrada social de 0,90 x 2,30 m e gradil de 1 x 0,50 m, de metalon galvanizado; SP Portões, R$ 3 mil).


À moda norte-americana. A construção é reta e o beiral, largo. Com traços típicos dos anos 1970, hoje este sobrado se destaca por suas esquadrias, a começar pelo portão todo trabalhado. Na SP Portões, um modelo parecido (5 x 2,40 m), com duas folhas basculantes e um portão social (tudo de metalon galvanizado e tela aramada galvanizada), sai por cerca de R$ 4800. A trama permite ver que a sala recebeu uma estilosa bay window, janela com faces salientes comum nos Estados Unidos. No tamanho 2,25 x 1,50 m, uma peça de alumínio com vidro de 4 mm vale R$ 3 248 na Esquadrimetal. Nas paredes, a tinta azul (Azulejo de Casa, ref. B333, da Suvinil; Casa de Tintas Lalin, R$ 101,70 o galão de 3,6 litros) aos poucos está sendo coberta pelas trepadeiras falsa-vinha e jasmim-dos-açores.




Um toque do mediterrâneo. A textura Terracota ocre (Originale, da Terracor; A Estufa, R$ 21 o m² sem aplicação) surge como referência ao estilo. Com menos de 2 mm de espessura, o acabamento fininho imprime um aspecto levemente manchado, que remete às construções caiadas do litoral da Itália e da Grécia, por exemplo. Rústicos também são os pisos da garagem – de tijolos de barro impermeabilizados com resina fosca – e da varanda, área onde foi aplicado um cimentado. Note que esse material se repete nas molduras das esquadrias do andar superior, onde uma janela com venezianas articuladas de madeira abre-se para duas jardineiras de plantas. Uma esquadria semelhante, de canelaimbuia ou jequitibá-rosa, com 2,20 x 1,50 m, sai por R$ 2059 na Italian (sem vidros, verniz e colocação). O verde se prolifera nos vasos cerâmicos recheados de bromélias, jasmim e peixinho.



Fonte:  Casa.abril

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