 Relíquia atualizada. Único elemento preservado do projeto original da edificação erguida em 1914 no Jardim Paulistano, na capital paulista, a escada revestida de travertino merecia ser valorizada, mas precisava de uma atualização. a solução do arquiteto Gustavo Horta foi retirar o revestimento antigo e propor uma nova cobertura ao conjunto. Sobre a estrutura de alvenaria e concreto, Gustavo aplicou um tipo de resina plástica fácil de limpar e de efeito lúdico, o Resinfloor, na cor vermelha. “a escada se tornou assim uma fita vermelha solta no espaço”, descreve ele.
Relíquia atualizada. Único elemento preservado do projeto original da edificação erguida em 1914 no Jardim Paulistano, na capital paulista, a escada revestida de travertino merecia ser valorizada, mas precisava de uma atualização. a solução do arquiteto Gustavo Horta foi retirar o revestimento antigo e propor uma nova cobertura ao conjunto. Sobre a estrutura de alvenaria e concreto, Gustavo aplicou um tipo de resina plástica fácil de limpar e de efeito lúdico, o Resinfloor, na cor vermelha. “a escada se tornou assim uma fita vermelha solta no espaço”, descreve ele.
 Livre, leve e nada solta. Esta escada de três lances parece um brinquedo de montar em tamanho real, equilibrado na própria leveza. Sustentada pelos sucessivos degraus em balanço, ela é travada no térreo e nas lajes dos dois pavimentos que alcança. “A fixação na parede somente foi utilizada para reduzir as vibrações características desse tipo de estrutura”, explica o arquiteto Leo Tomchinsky, autor deste edifício que integra escritório e morada em São Paulo. Feita de tauari, teve todas as peças desenhadas e executadas uma a uma na marcenaria e montada na casa depois do fim da obra. “Escolhemos essa madeira por ser resistente, leve e clara”, completa. Uma grande janela, no alto da parede, a mantém iluminada durante o dia.
Livre, leve e nada solta. Esta escada de três lances parece um brinquedo de montar em tamanho real, equilibrado na própria leveza. Sustentada pelos sucessivos degraus em balanço, ela é travada no térreo e nas lajes dos dois pavimentos que alcança. “A fixação na parede somente foi utilizada para reduzir as vibrações características desse tipo de estrutura”, explica o arquiteto Leo Tomchinsky, autor deste edifício que integra escritório e morada em São Paulo. Feita de tauari, teve todas as peças desenhadas e executadas uma a uma na marcenaria e montada na casa depois do fim da obra. “Escolhemos essa madeira por ser resistente, leve e clara”, completa. Uma grande janela, no alto da parede, a mantém iluminada durante o dia.

Brilho preservado. Uma das razões da reforma desta casa paulistana, originalmente térrea, foi a necessidade de um novo andar. A escada, portanto, tornou-se uma das estrelas do processo. “A ideia original era fazê-la de concreto aparente”, conta Marina Adell, arquiteta e moradora. “Mas, por causa de um problema com a secagem, a superfície se tornou irregular e o resultado ficou insatisfatório. então, revesti a estrutura de Tecnocimento (Ns Brazil) e os degraus de cumaru, o que deu uma aparência
 
bem leve e agradável a este espaço de passagem”, diz ela. Para prevenir riscos na madeira, Marina aplicou nas tábuas resina Bona Traffic, linha especial para áreas de trânsito constante, resistente a riscos, com semibrilho. “Acho que a fosca não daria uma aparência tão bonita”, avalia.

Fluidez visual. O arquiteto felipe aceto, de São Paulo, se inspirou na loja da apple de Nova York para projetar esta escada feita exclusivamente de vidro e aço inoxidável. “O grande desafio foi a instalação das peças metálicas dentro das lâminas”, descreve. Para que o material resistisse aos pinos internos, ele foi laminado com sentryGlas, produto da DuPont que promete tornar o vidro 100 vezes mais resistente que as camadas de reforço internas convencionais, sem alterar a transparência (grande preocupação deste projeto, realizado com vidro laminado de 3 cm de espessura da Fanavid). Para garantir a precisão do corte e da instalação metálica, as lâminas foram produzidas pela linha de blindados da empresa, que trabalha com projetos mais delicados que os de construção civil.
 

Traços distintos. Ao alugar o andar duplo deste edifício comercial projetado pelo mestre Paulo Mendes da rocha nos anos 80, os sócios de um escritório de advocacia encontraram o imóvel reformado. “A proposta original de amplitude e fluidez estava bem escondida”, conta o arquiteto Renan Correa Arruda, um dos profissionais do Piratininga, escritório paulistano chamado para reconfigurar o espaço, que tinha o vão da escada fechado por tapumes. A estrutura de chapa metálica dobrada tem o travamento feito pelo perfil tubular maciço que envolve a cascata. O perfil é soldado nas arestas que se formam entre as pisadas e os espelhos. Conectada à estante de livros, ela foi pintada com esmalte branco. “Queríamos recuperar os traços de Paulo Mendes, mas deixar bem diferenciada a identidade dos nossos”, diz o arquiteto
 

Volume silencioso. Para promover continuidade visual aos ambientes internos, o arquiteto mineiro Gustavo Penna e sua equipe optaram por revestir a escada social de cumaru, mesmo material usado no corredor de entrada desta casa em São Paulo. A estrutura de concreto recebeu tábuas da madeira de 1,15 m de largura (no detalhe, o desenho delicado da instalação, que tira partido dos veios naturais da madeira). “Nas laterais colocamos painéis acústicos do mesmo material que reveste toda a sala, diminuindo a reverberação do som, graças ao recheio de lã de vidro instalado na marcenaria”, descreve a arquiteta Priscila Dias de Araújo, que participou do projeto de construção da morada. Além de ajudar na preservação do silêncio, a escada não interfere no ambiente clean com seu discretíssimo guarda-corpo de aço inox escovado.
 
Fonte: casa.abril
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