Um jardim vertical de 166 metros de altura será erguido no One Central Park, novo empreendimento residencial de Sydney, na Austrália. Projetado por Patrick Blanc, o inventor do conceito do jardim vertical, e pelo arquiteto francês Jean Nouvel, a intervenção ecológica foi inspirada numa falésia e vai cobrir metade da fachada do edifício, se transformando na parede viva mais alta do mundo em janeiro do ano que vem.
O jardim vertical será formado por 190 espécies de vegetais nativos, mais 160 variações de plantas exóticas, as quais ajudarão não só a mitigar as emissões de carbono na cidade, mas também a diminuir a temperatura interna nos apartamentos convencionais e penthouses do edifício. O suporte para as plantações será um tapete verde de 6,4 km2, que se estenderá por terraços como extensões do prédio residencial.
Segundo os idealizadores, o projeto tem como objetivo integrar a paisagem natural e a construção civil, apostando em medidas de design revolucionário, segundo informa o site português Greensavers. Sendo assim, a construção foi inspirada nas Montanhas Azuis, região montanhosa nas imediações de Sydney – o local abriga complexa biodiversidade e foi declarado como patrimônio mundial em 2010.
Além da presença do jardim vertical mais alto do mundo, o One Central Park também abrigará um sistema de espelhos automáticos, os quais acumulam os raios solares, e, depois, direcionam a luz aos vegetais, a fim de incentivar o crescimento mais rápido. Ao escurecer, a estrutura externa se transforma numa instalação de arte iluminada com LED, material que, além do baixo impacto, oferece longa duração. O empreendimento vai abrigar 624 apartamentos convencionais e 38 penthouses.
Fonte: Redação CicloVivo
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